O Que é RECICLAGEM


O que é Reciclagem:

A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui diretamente para a conservação do meio ambiente.

Também tem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.

Para compreendermos a reciclagem, é importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras, sendo a mais simples separar o lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado/ lixo seco).

A reciclagem pode assumir várias formas. Em uma escala menor, sempre que você encontra um novo uso para alguma coisa velha, você está reciclando. Porém a reciclagem se torna mais importante em escalas maiores quando bens de consumo usados são coletados, convertidos de volta em matéria-prima e refeitos em novos produtos de consumo. Latas de alumínio, papel de escritório, aço de prédios velhos e recipientes de plástico são exemplos de materiais comumente reciclados em grandes quantidades.

Na reciclagem há o reaproveitamento do material que possa voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. Caso isso não aconteça, e o produto gere outro com diferenças físicas do original, este processo será chamado de reutilização.

Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel que não parece nada com aquele que foi beneficiado pela primeira vez, pois este novo papel tem cor, textura e gramatura diferente, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.

Já uma lata de alumínio pode ser derretida e voltar ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.

Quais os beneficios da reciclagem

Quais os Benefícios da Reciclagem:

Benefícios econômicos da reciclagem

A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose).

A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios).

A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia.

A reciclagem de alumínio economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumínio primário.

A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura.

Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

Benefícios ambientais da reciclagem

50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de 7 anos.

Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de monocultura de eucalipto.

Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.

A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas.

A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água.

A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se produz o alumínio) são poupados.

A reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a extração de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc.

Alguns materiais Reciclaveis

Alguns Materiais Recicláveis:

Aço: O produto mais reciclado do mundo

Cerca de 40% da produção mundial são feitos a partir da sucata ferrosa.

Vale lembrar que uma tonelada de aço produzida com sucata consome apenas um terço da energia que é utilizada para gerar uma tonelada de aço a partir do minério de ferro.

No Brasil, estima-se que mais de 4 milhões de veículos com idade superior a 15 anos possam ser reciclados.

Reciclagem de Plástico

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupa um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vassouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

Programa de Coleta de Baterias de Produtos HP

As baterias de notebooks, IPAQS, calculadoras e câmeras digitais, compostas de lítio/íon, material não tóxico, são enviadas para um centro de reprocessamento. Este centro é totalmente certificado e controlado por órgãos ambientais, para evitar qualquer possível dano à saúde e ao meio ambiente. Neste centro, as baterias são cortadas e moídas. O pó metálico proveniente deste processo passa por reações químicas, filtragem e prensa para separar os resíduos líquidos dos sólidos. O resultado dessa separação são sais e óxidos metálicos que podem ser utilizados na fabricação de outros produtos como tinta, cerâmica, vidro e refratários.

As baterias de servidores e UPS, compostas por chumbo-ácido, são enviadas diretamente para o parceiro HP, que providencia a separação e reutilização deste material em outras baterias.

A Reciclagem do Papel

A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.

Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kW/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.

Os Estragos Do Óleo De Cozinha

Óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:

1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.

Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem.

Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.

Vidro
Reciclar vidro representa economia de energia e custo significante em relação à fabricação de vidro virgem porque virtualmente não há perdas quando o vidro é reciclado. Existem duas maneiras de reciclar o vidro. Algumas empresas coletam garrafas de seus clientes e as limpam e desinfetam completamente antes de reutilizá-las. Outros recicladores de vidro classificam o vidro por cor (claro, verde e marrom não devem ser misturados porque dão um efeito manchado ao vidro). O vidro é assentado em pequenos punhados finos conhecidos como cullet, completamente peneirados e filtrados por meio do uso de lasers, ímãs e peneiras, e depois derretido e convertido em vidro novo.

No Brasil, 46% das embalagens de vidro são recicladas, representando um total de 390 mil toneladas por ano. Desse total, 40% são oriundos da indústria de envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, restaurantes, etc) e 10% do refugo da indústria. A reciclagem desse material não é maior devido ao seu peso, o que encarece o custo do transporte da sucata.

Isopor

A espuma de poliestireno é totalmente não-biodegradável, ou seja, não se dissolve. Para reciclar o isopor, ele é jogado em um tanque de água e empurrado contra uma tela que o quebra em pedaços. Esses pedaços são lavados, secados e transformados em bolinhas, estas serão transformadas em uma nova espuma.

Papelão

As caixas de papelão corrugado (feito com papel marrom, colocando-se uma camada de papel pregueado entre duas folhas lisas) são muito valorizadas. As fibras de papel são compridas, resistentes e podem ser recicladas diversas vezes.

A maioria das caixas de papelão corrugado contém 20% de material reciclado (Governo do Estado de Santa Catarina, 1983).

A fabricação da celulose usada no papelão gera dióxido de enxofre, um gás que provoca a chuva ácida. A reciclagem reduz pela metade a poluição.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o papelão molhado pode ser reciclado. E os sacos de papel marrom podem ser reciclados junto com o papelão.

O que nós podemos fazer: para melhor armazenar, separar uma caixa maior e desmontar as menores, colocando-as dentro da caixa maior. As caixas desmontadas podem ser amarradas com um barbante. Não misturar as caixas de papelão corrugado com as de papelão comum.

Alumínio

É mais barato reciclar latas de alumínio do que fabricá-las a partir de um material novo.

No Brasil em 1997, foram reciclados 4,1 bilhões de latas de alumínio, ou seja 64 % da produção nacional de latas, foi reciclada.

O alumínio é o material reciclável mais valioso. Além de reduzir o lixo, a reciclagem do alumínio significa ganho energético. A reciclagem evita a extração da bauxita, material usado para fabricar a alumina, que posteriormente é transformado em alumínio.

Além da lata de alumínio, outros materiais de alumínio podem ser reciclados como papel, prato e bandeja de alumínio, molduras de janela, portas e equipamentos de jardinagem. O alumínio não é imantado e com a ajuda de um ímã pode-se verificar a constituição do material do lixo, para separar as impurezas.

É fácil de fundir e reaproveitar as latas (usadas para cerveja e refrigerante), reciclando-as pode-se poupar uma quantidade inacreditável de recursos. Se reciclado apenas um décimo das latas que é jogado fora, pouparía-se muito dinheiro.

O que nós podemos fazer: separar e guardar estes materiais para a coleta seletiva. Para um melhor armazenamento e transporte das latinhas é aconselhável prensá-las, mas algumas empresas preferem a lata intacta. Deve-se tomar cuidado, pois as latas misturadas com o restante do lixo, pode contaminar-se com a matéria orgânica, o excesso de umidade, o plástico, o vidro, a areia e outros metais, dificultando sua recuperação.

Historia da reciclagem

História da Reciclagem:

A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. Contudo, ela já existe de fato há cerca de milhares de anos. Durante as décadas de 20, 30, 60 e 70 ela foi criando força contrapondo a cultura de bens ‘descartáveis’, que trouxe inúmeros problemas ambientais, e hoje é uma ação essencial para a conservação de nosso planeta Terra

O que pode ou não pode ser reciclado

O que Pode ou Não ser Reciclado

PAPEL RECICLAVEL

PAPEL AINDA NÃO RECICLÁVEL

Caixa de Papelão,Jornal, Revista, Impressos em geral, Fotocópias, Rascunhos, Envelopes, Papel timbrado, Embalagens longa-vida, Cartões, Papel de fax, Folhas de caderno, Formulários de computador, Aparas de papel, Copos descartáveis, Papel vegetal, Papel toalha e guardanapo

Papel sanitário, Papel carbono, Fotografias, Fitas adesivas Stencil,Tocos de cigarro

VIDRO RECICLÁVEL

VIDRO AINDA NÃO RECICLÁVEL

Garrafas de bebidas alcóolicas e não alcóolicas, bem como seus cacos. Frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza); ampolas de remédios.Potes de produtos alimentícios

Espelhos, vidros de janelas, box de banheiro, lâmpadas incandescentes e fluorescentes, cristais.Utensílios de vidro temperado. Vidros de automóveis.
Tubos e válvulas de televisão
Cerâmica, porcelana, pirex e marinex

METAL RECICLÁVEL

METAL AINDA NÃO RECICLÁVEL

Latas de alumínio (cerveja e refrigerante)
Sucatas de reformas . Lata de folha de flandres (lata de óleo, salsicha e outros enlatados)
Tampinhas, arames, pregos e parafusos. Objetos de cobre, alumínio, bronze, ferro, chumbo ou zinco
Canos e tubos

Clipes e grampos
Esponjas de aço

PLÁSTICO RECICLÁVEL

PLÁSTICO AINDA NÃO RECICLÁVEL

Embalagens de refrigerantes, de materiais de limpeza, de alimentos diversos.
Copos plásticos. Canos e tubos. Sacos plásticos.
Embalagens Tetrapak (misturas de papel, plástico e metal)
Embalagens de biscoito

Ebonite (cabos de panelas, tomadas)


Tempo de decomposição dos Materiais

Tempo de Decomposição dos Materiais:

Material

Tempo de Degradação

Aço

Mais de 100 anos

Alumínio

200 a 500 anos

Cerâmica

Indeterminado

Chicletes

5 anos

Nylon

30 anos

Embalagens Longa Vida

Até 100 anos (alumínio)

Embalagens PET

Mais de 100 anos

Esponjas

Indeterminado

Filtros de cigarros

5 anos

Isopor

Indeterminado

Louças

indeterminado

Borracha

Indeterminado

Metais (componentes de equipamentos)

Cerca de 450 anos

Papel e papelão

Cerca de 6 meses

Plásticos (embalagens, equipamentos)

Até 450 anos

Pneus

Indeterminado

Sacos e sacolas plásticas

Mais de 100 anos

Vidros

Indeterminado

Pilhas

100 a 500 anos

Fósforo

2 anos

Casca de Frutas

3 meses

O Caminho do Lixo quando ele não é reciclado

O Caminho do Lixo Quando Não Reciclado:

Cerca de 35% do lixo coletado poderia ser reciclado ou reutilizado e outros 35% poderiam virar adubo. Ou seja, 70% da poluição do meio ambiente iria se transformar em algo útil e limpo para todo mundo! Isso se chama RECICLAGEM, a maneira mais inteligente de dar adeus ao lixo!

Quando o caminhão de lixo passa na sua casa e recolhe os sacos, ele tem um destino certo: os aterros sanitários. Mas antigamente, o lixo não era tratado, e era jogado sem nenhuma dó nos rios e em terrenos baldios.

Para resolver esse problema, foram criadas algumas maneiras para tratar o lixo:

· O aterro sanitário, o famoso lixão, é um buracão forrado com lonas de plástico. Depois de jogar o lixo, a área é recoberta com uma camadinha de terra para evitar a festa de moscas, ratos e urubus. Os gases e o chorume (aquele líquido preto e fedido que escorre do lixo) são coletados e tratados para não contaminar os lençóis freáticos (as águas subterrâneas).
O problema é que esses terrenos estão se esgotando em muitas cidades no mundo. Não tem terra que chegue para tanto lixo!

· A compostagem transforma lixo orgânico em adubo, através de processos meio complicados, mas muito eficientes. E você também pode fazer compostagem em casa. Você já viu sua mãe colocar cascas de ovo nas plantinhas? É porque as casquinhas se decompõem com a ajuda de fungos e bactérias e viram um ótimo adubo. Assim, a terra fica mais fofinha, retém mais água e favorece o crescimento das plantas.

· A incineração já não é tão legal, porque polui demais o ar. É um jeito bom de dar fim aos resíduos perigosos, como o lixo hospitalar, alimentos estragados e remédios vencidos. Mas para fazer isso é preciso controlar rigorosamente os gases superpoluentes liberados.

Quem Cuida dos Produtos Reciclaveis

Quem Cuida dos Produtos Recicláveis:

Catadores de Materiais Recicláveis

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125, 281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.
Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador.
E 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.
Há Catadores de todo tipo:

· Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida.

· Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.

· Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.

· Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.


O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.
Dentre os Catadores organizados ou em organização existem os:

· Grupos em organização: com pouca ou nenhuma infra-estrutura, muita necessidade de apoio, e vontade de trabalhar em grupo e se fortalecerem.

· Catadores organizados autogestionários: grupos que funcionam como cooperativas de fato onde decisões são tomadas de modo democrático, as vendas e os resultados são de domínio de todos graças a transparência das informações que muitas vezes são afixadas na parede - o valor da venda, dos descontos, as atas das reuniões e etc. Não há uma liderança única da qual dependam todas as decisões e todos os associados representam o empreendimento como dono.

· Redes de cooperativas autogestionárias: A idéia de rede é uma forma de fortalecer os grupos na busca de quantidade, qualidade e freqüência que são algumas das imposições do mercado da reciclagem. Em rede os grupos podem vender por melhores preços por terem juntos maiores quantidades e aqueles que não tem prensa poderem enfardar o material. Em rede os grupos também podem se organizar para otimizar a coleta e realizarem inclusive coleta de outros materiais como óleo de cozinha, alimentos entre outros.

E há também as:

· Coopergatos: Grupos não autogestionários, que tem um dono, onde um manda e todos obedecem e funciona como uma empresa privada só que sem os benefícios sociais que uma empresa privada teria que dar.

· Cooperativas de Sucateiros: Alguns sucateiros que, nem sempre, mas freqüentemente tem com catadores relações pra lá de exploratórias, percebendo vantagens junto a políticas públicas se regularizam legalmente como cooperativas mas funcionam como empresa privada, sob a fachada do cooperativismo. Infelizmente esse padrão é bastante freqüente.

· Cooperativas de apoiadores: Grupos de catadores organizados por pessoas que não tem histórico na catação e se auto-declaram catadores (mas tem perfil de apoiador) para exercer uma liderança sem nenhum compromisso com o processo emancipatório dos catadores. Apoiadores só deveriam fazer parte de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis se fosse no conselho consultivo, sem direito a voto e sem direito a renda.

É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria. Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados às soluções.
São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico.
O estilo do apoio no Brasil é o do amparo, da tutela simbólica, que vê os atores históricos como incapazes estilos cesta básica e assistencialismo. Será bom entender o que é apoio dentro de uma premissa emancipatória.

Cores da Reciclagem

Cores da Reciclagem:

Recipientes verdes são utilizados na coleta de vidro,
Recipientes vermelhos são utilizados na coleta de pilhas,
Recipientes amarelos são utilizados na coleta de metal e plástico,
Recipientes azuis são utilizados na coleta de papel,
Recipientes pretos são utilizados na coleta de madeira,
Recipientes laranjas são utilizados na coleta de resíduos perigosos,
Recipientes brancos são utilizados na coleta de lixo ambulatorial,

Recipientes roxos são utilizados na coleta de resíduos radioativos,
Recipientes marrons são utilizados na coleta de resíduos orgânicos,
Recipientes cinzas são utilizadas na coleta de materiais não recicláveis.


Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em apenas 33 dias.

Os Três R

Os Três “R”

Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras-chave para quem quer ser um defensor do meio ambiente acrescido de um primeiro e fundamental conceito, também um “R’’, o do repensar seus hábitos de consumo. “O consumidor precisa repensar seu padrão de consumo e antes de comprar se perguntar: eu preciso mesmo disto?” E ainda, quanto tempo este produto vai levar para virar lixo? “.

Assim, após refletir sobre suas necessidades de compra e estar ciente da importância de levar para casa apenas o necessário, é também importante analisar cada opção de consumo e fazer escolhas que tenham o menor impacto socioambiental possível. Para atingir esse objetivo, a dica é evitar lotar o carrinho de supermercado com produtos descartáveis e cheios de embalagens, cujo destino certo é transformarem-se rapidamente em lixo. Nessa linha de raciocínio, o ideal é escolher embalagens retornáveis ou recicláveis, assim como optar por produtos vendidos a granel.

Rei da sucata ?

Rei da Sucata?

Em 2005, o mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão e gerou cerca de 55 mil empregos diretos, reciclando mais de 9,4 bilhões de latas de alumínio, o que representa 127,6 mil toneladas.

Essa sucata é recolhida e armazenada por uma rede de 130 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas.

As latas de alumínio vazias são amassadas por prensas, algumas delas computadorizadas, que fornecem o valor referente a quantidade entregue. O material é enfardado e repassado para indústrias de fundição. Então as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para os fabricantes de lâminas de alumínio que, por sua vez, comercializam as chapas para indústrias de lata. O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda de nenhuma de suas características.

Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em apenas 33 dias.

Creative Commons License
Cinematheus by Cinemathueus interativo is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Based on a work at cinematheuspj.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://cinematheuspj.blogspot.com/.